quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Final Justice... Loner



Hoje eu não direi nada interessante, somente hoje, eu não serei enfático a nada, não serei lúdico ou lírico, hoje não serei nada, pois é o que sinto em relação a justiça, poderia dizer que a espero, que sei que ela tarda mas não falha, mas na minha visão ela tem falhado em demasia, minha verbosidade não revela em totalidade o que sinto pela justiça em si, só os perscrutadores do meu destino podem julgar algo nesse momento... Minha coerência foi abandonada quando eu cruzei a linha, quando eu comecei a agir como aquilo que odeio... Humano... Eu trilhei um caminho tão longo, e não havia percebido o quão longo ele havia sido e quando olhei para traz vi apenas a covardia daqueles que não tentaram, dos egoístas, dos egocêntricos, dos mimados, dos arrogantes, dos prepotentes, este é o mundo de vocês, não o meu.

Tentei por vezes ser como vocês, sorrir como vocês, chorar como vocês, mas não consigo ser como vós, talvez essa seja a minha prepotência, ser alem do que vejo, ou me considerar alem, mas as pessoas sabem, dos momentos em que tentei ser como vós, e consegui cultivar o pior de um ser... Não haverá fidalguias, eu lhes revelo que meu sangue é dourado, eu lhes revelo que meu âmago é verde, e não saberão a resposta até que a pergunta lhes fuja aos pensamentos. Danação se faz presente, e eu rogo para que dos céus me venha a justiça e me coloque no lugar meu de direito, a César o que é de César, e a Deus o que a Deus pertence, essas foram palavras antigas, que devem vigorar, eu paguei por meus pecados, nessa meritocracia ridícula onde as pessoas se julgam prêmios e dádivas, e numa guerra se faz o pleito do vitorioso, covardes, pois os sarracenos usam de má fé e ludibriam os olhos do premio, e no final o troféu pertencente ao coração puro e casto é entregue ao deleite do sangue e do álcool dos indignos... Faça-se assim então, de hoje em diante haverá justiça e nós teremos o que nos pertence por termos tomado honradamente, se não nos for de direito então que não nos pertença, mas se for, que nenhum indigno ou diferente toque aquilo que o sangue derramado dos justos conquistou um dia.

 

Este Perpétua

 

Carpe dien

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Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...