quinta-feira, 26 de julho de 2012

EFÉMERO






Olhe o tic-tac do relógio, 
o tempo urge até seu novo amor, 
e quanto tempo passou? Cinco sete horas? 
Escute atentamente 
o próximo vivente 
que no tempo do relógio há de passar por você,
e quanto tempo leva seu amor pra expirar? 
E quanto tempo leva seu amor pra encontrar outro alguém? 
Esse vazio que você sempre busca completar,
deveria não precisar de ninguém!
E se for só por não ter nada melhor para fazer, 
procura algo útil para o seu tempo preencher, 
com trabalho, com estudo, em verdade, um dia duro. 
Deixa em paz os meros mortais, que só desejam um amor sincero,
que só querem que esse amor dure mais do que a vida de uma borboleta.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Désert (Tradução)



Oh o meu amor, a minha alma-gêmea
Eu conto os dias conto as horas
Eu quero desenhá-lo num deserto
O deserto do meu coração

Oh o meu amor, o teu tom de voz
Faz a minha felicidade à cada passo
Deixe-me de desenhá-lo num deserto
O deserto do meu coração

Na noite às vezes, parada na janela
Eu espero e naufrago
Num deserto, o meu deserto, aí está

Oh o meu amor, o meu coração é pesado
Eu conto as horas, eu conto os dias
Eu quero desenhá-lo num deserto
O deserto do meu coração

Oh o meu amor, passo a minha volta
Eu abandonei os arredores
Eu deixo-o, aí está é tudo

Na noite às vezes, parada na janela
Eu esperarei e naufrago
Lanço ao vento as minhas tristes cinzas, aí está

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...