quarta-feira, 15 de outubro de 2008

PADRÃO

Do Lat.  patronu
s. m.,

modelo oficial de pesos e medidas;

estalão;
craveira;
modelo;
desenho de estamparia

Observando, padrão pode ser determinado por algo repetitivo, como numa função de uma programação, que executa uma mesma ação a cada dia, ou hora determinada. Padrão de comportamento, comportamento que se repete mediante um “estopim” algo que venha a ativar aquele estilo comportamental, Ex: Sua mãe faz café de um determinado jeito, colocando o mesmo tanto de açúcar todos os dias, nem todas as pessoas fazem café com a mesma medida, ou tempo de ebulição da água como sua mãe, tornando o café dela padrão para você, e base de comparação, todos os outros podem ser parecidos, mas não iguais aos da sua mãe!

Dentre os humanos existem pessoas com uma capacidade grande de observação comportamental capazes de determinar se uma coisa pode ou não ser um padrão de comportamento de determinado individuo, alguns desconhecem a capacidade, outros apenas aprendem e acham trivial ou normal.

O universo é infestado de padrões comportamentais, observe a sua volta e então análise, veja tudo se repetindo dia após dias, pode haver um padrão de meses ou anos, mas sempre existirão padrões mesmo que vulgarmente singelos!

Todo ser tem um padrão, é lógico presupor que o padrão é encarado como personalidade, mas ainda sim o padrão pode controlar ou não a personalidade. Até que ponto alguém pode ir para manter um padrão comportamental prórprio? Até que ponto isso tudo é sua personalidade? já se perguntou isso?

Eu sou um decifrador de padrões lógicos, eu vejo e enxergo a trama que compõe o ser que se repete dia após dia, e predetermino onde ele vai chegar, sempre há margem de erro, afinal sou humano e todo humano erra, a propósito, isso já é um padrão!

domingo, 5 de outubro de 2008

Sobre o dom da arte e da palavra!

Muitas pessoas glorificam textos alheios, acho válido sim, que nos identifiquemos sempre uns com os outros, a dor de uns é muitas vezes igual a dor de muitos, mas ressalto que é apenas válido e nunca deve ser idolatria, acredito que se não for capaz de apenas agregar como conhecimento complementar de si mesmo, não deve ser tomado com tanto furor.

De modo algum estou desmerecendo tudo que se escreve, mas a internet tendo essa imensa amplidão deve ser bem mais ponderada, vai do seu próprio julgamento, o tanto que uma idéia alheia pode te mudar ou não, isso denota o seu nível mental, vazio ou não, o fato é que acredito que desenvolver sua própria personalidade baseado em fatos que vivencia e coisas que lê, não apenas seguir ideais alheios como meta de vida, a palavra tem um imenso poder, você pode muito bem ser um dono da palavra ou ser meramente carregado pela torrente de verbosidade alheia, é escolha sua, seja você, veja você, você não é nem será nunca o que alguém escreveu um dia, pode parecer em parte, pode sim, mas sempre vai ser singular, a única coisa igual que carregamos é que fatalmente vamos morrer um dia, e tudo para por ai.

By Taz

Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio


Poesia de Lorde Byron e tradução de Castro Alves

Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie e terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora e;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.

E por que não? Se as fontes geram tal tristeza
Através da existência -curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O sentido da vida é a simplicidade

O sentido da vida é a simplicidade, mas se você vive numa sociedade fútil, a sua simplicidade é julgada desnecessária, então caminhamos para um lugar sombrio onde o sentido da felicidade é o contrario da humanidade!

A humanidade só poderá ser feliz se seguir o caminho da simplicidade! Aquele q cultiva carros, herdará um ferro velho, aquele que cultiva idéias deixará uns belos livros que serão eternos, quanto as posses serão vendidas e esquecidas, pode-se andar de carro com o mundo ou andar a pé comigo, o julgo é seu de qual lhe será mais lucrativo espiritualmente, afinal o que resta é a alma. A colocação do carro, é apenas uma metáfora quanto à necessidade de auto-afirmação do ser, que muitas vezes julga que a posse material vai suprir uma necessidade de felicidade, mas são coisas efêmeras que com o passar do tempo percebe-se ser meramente figurativas não denotando o potencial do ser em si.

O sentido que coloquei foi para a sociedade de hoje demasiado materialista, onde o amor é considerado se você tem ou não posses.

O julgo da simplicidade é único! Podemos ter sim posses materiais, mas as mais caras servirão tanto quanto as mais baratas que as vezes até duram mais, aqui venho afirmar que possuir pode mas nunca vai ter mais valor que uma boa idéia! um bom sentimento.

fui muito julgado por não ter nada em minha vida, e isso me tornou verdadeiro odiador da futilidade do consumismo! Bem é apenas minha opinião, não que seja ou deva ser seguida, mas talvez considerada como uma possibilidade num mar de possibilidades.

 

Carpe dien.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Changes

Mudança

Posso afirmar que passamos parte de nossas vidas tentando nos entender, ver o que gerou cada coisa que nos é característica, julgando a nós mesmos, desenvolvemos com isso um certo nivel de timidez, já que a mesma nada mais é do que o medo de nao ser aceito pelo que achamos de nós mesmos.

Errôneo é afirmar que alguém vá nos entender algum dia de imediato (claro que um dia seremos, mas faz parte de um processo), tolos os que buscam o completo entendimento alheio, sendo que jamais numa sociedade como a nossa vamos ser entendidos pelos que nos rodeiam. Podemos sim, ser aceitos, quando carregamos demasiadas animosidades, seremos suportados. Aqueles que nos aceitam como somos e nós suportam com nossas verbosas e físicas animosidades, nos fazem crescer partindo do presuposto que um dia entendamos o mal que causamos a eles, são eles nossos melhores amigos, são eles nossos verdadeiros amores. Eles carregam a grande chave para aquilo que sempre buscamos, eles nos aceitam para que um dia através deles possamos nos entender, e através disso seremos um dia completos.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Efémera

A efémera,

diferir de ti é meu destino,

e nisso sigo tracejando um hino

minha danação.

Doce efémera,

Sou eu quem guia o cavalo

e num momentaneo estalo

passeio seu coração

Efémera

que só olha aos caminhos estrelados

e esse cocheiro não abrilhantado

ousa cantar a canção
A efémera presença
que na luxuria ostenta
o breve fulgor da danação
E minha efémera vontade
todo ser invade
num momento de ilusão...

sábado, 30 de agosto de 2008

Frio da noite

Ontem o frio veio tão intenso, enquanto a luz dos homens humanos falhava e a minha comunicação com o mundo ausentava-se, eu decidi caminhar por um breve momento diante a água que caia, o frio intensificou, corri entao para me aquecer debaixo de um cobertor na escuridao de meu quarto, e tudo que eu pedi naquele momento foi que você estivesse lá comigo, era meu único desejo e único pensamento, mesmo sem dizer nada, num silencio errante, mesmo sem sorrir, sem ver nada nessa escuridão, era o seu abraço que eu queria, era o seu coração batendo que eu desejei sentir, mais uma vez.

Hoje olho o céu repleto de estrelas e sei que eu sou como a lua, ela é minha igual, na proporção de que no céu ela é unica na noite e todas as estrelas sao diferentes dela, e eu aqui na terra sem você. Sou a lua aqui na terra errando pelos caminhos, desejando que um deles me leve de volta a você. Sou o tempo passado num momento, aguardando você me pertencer, todas as estrelas, quimeras, se apagarão, você foi meu cometa, passou e consigo levou meu coração.

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...