segunda-feira, 29 de setembro de 2014

sábado, 27 de setembro de 2014

ESCURO PORTO



O sonhar revela outro mundo
este mundo me despoja a dor
sou eu, de outro tempo oriundo
mas como todos eu procuro amor.
Aqui, despojo meu agouro morto
envelhecido pela parda aurora
renego o beijo que já foi descrito
e aqui não vivo apenas vou me embora
teço a teia do amargo engano
vivendo preso sem um só clamor
descrito em vestes de um pobre pano,
alguma coisa sobre nosso amor
não restam vinhas que façam vingar
só o olho triste do poeta, morto
este que só fizeram foi julgar
pois nesse dia quis não ser mais torto.
o vislumbrar de escuro pensamento
se viu em júbilo por nada mais
preso em vida, olha teu tormento
te digo amigo resta o que desfaz.
Eu preso! fronte, já molhada, mostro
em mim pintado o rubro, escarnecido
me diz sorrindo:"És senão um monstro"
torno-me o monstro que escuro pinto.
o sonhar revela um outro mundo,
este meu mundo que despoja a dor
sou eu, de outro lugar oriundo
mas como todos só procuro amor.
Taz

sábado, 8 de março de 2014

QUANDO SER DIFERENTE SÓ É ACEITO QUANDO É O DIFERENTE IGUAL AO DA MAIORIA




           Todos os dias, vejo as pessoas arranhando a casca superficial do preconceito, lutando contra esse preconceito aparente que assola tudo, e ainda não chegaram sequer no âmago do preconceito em si, ainda não percebendo que até o ser que sofre preconceito pode estar também sendo preconceituoso com um outro tipo de ser humano... Para o preconceito parar talvez seja necessário um dilúvio, um meteoro que torne extinta toda e qualquer ideia que nos torne diferentes como seres humanos, podendo assim acordar numa nova espécie iguais em direitos e deveres, e sermos indivíduos e ao mesmo tempo homogêneos como sociedade. Em minha mente percebo que isto talvez seja utópico, em minha mente choro.

Taciano Júnio

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...