terça-feira, 22 de setembro de 2009

Diário de Taz




Diários de Taciano, 22/10/2009.
O humano que bate a porta não faz a mínima idéia de como se dá o processo aqui, lógico, um humano comum não entenderia de primeira, e talvez nem de segunda. Permito que o menino permaneça conectado vendo seus videozinhos de lutas por mais tempo, assim posso gastar o meu com outra coisa, vou até o CEU levar meus documentos para renovar a licensa, penso: " Essa lástima poderia durar mais tempo!".

A minha concepção dos humanos vem decaindo imensamente, a convivencia com o vaso de degetos que é a mente de um certo ser tem me mostrado que a minha paciencia com essa raça vem desaparecendo, e meu lado pessimista anda ditando as regras.


Gasto meu dinheiro quase todo na cantina da veterinária, hoje mais tarde não comerei, meu metabolismo anda bom, mas não vou dificultar as coisas pra ele. hoje ainda permanecemos apresentando os trabalhos, tenho gosto de ver a apresentação dos meus companheiros, é divertido. Hoje não vi o vaso de degetos, talvez mais tarde eu o veja, pobre mente pequena.

Não gosto de criticar o livre harbítrio, mas alguns humanos simplesmente não deveriam ter.
Basta por hoje. Foto velha de um sonho que tive.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vikiniano...




Hoje, queria lhe falar sobre as coisas que sei, das injustiças que passei, sei que o senhor sabe de tudo que vivi e aconteceu comigo. Perdoe-me não fui o melhor que podia ser senhor, fui criado de modo a tentar sobreviver acima de tudo, não me lembro dos tempos de criaça tudo, mas sei que em dado momento eu fui maior do que sou hoje, com mãos finas e fracas eu já fui mais duro do que a rocha, já fui mais paciente do que a tartaruga, mais sábio que o dragão, mas perto deles, senhor, eu perco tudo isso e me torno humano, perto deles eu nao tenho mais força ou agilidade, eles me perseguem e me encontram e se conectam a mim por onde nao tenho barreiras. Não sei mais o que pensar, prostro meus membros e abaixo as armas, e cada prece que faço é para que essas feridas fechem rápido para que na proxima batalha eu esteja forte para sobreviver. Senhor, que sua luz possa fechar as marcas, revigorar os músculos e envenenar a mente, para que eles, senhor, para que eles não mais me vejam, para que eles não mais me toquem, e então assim eu possa ter paz. Senhor, eu assumi um lado, eu coloquei uma moeda nessa maquina, senhor, eu coloquei, eu afrontei, e não há premios pra mim. Não quero premios senhor, fama, fortuna, longevidade, não desejo isso, desejo que meu escudo encontre um canto, que miha espada se guarde na bainha, que minha barba seja penteada, o sanguem dos ferimentos limpos. Já senhor, espero pela tua misericórdia, que não mais eu precise brandir minha espada em prol de causa alguma que não seja somente a sua. Amém.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Abraço... Rimas pobres...


Eu era a maquina do abraço,
pra você eu era, o mantenedor do laço.
Braço forte e canção
era eu assim então.

Eu era a espera por te abraçar,
eu assim o era sem te julgar,
eu assim caminhava com meu eu,
dando meus carinhos aos espinhos seus.

A vida me parece piada,
mas piada de torpor
eu hoje não valho nada
pois não me deu o devido valor...

Lhe confesso que o amor eu tenho,
mas infelizmente não o emprego,
triste que em tanto amor te venho
triste que esse amor não nego.

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...