domingo, 29 de março de 2009

Divago...

"Seremos nós dois um tango improvisado na cozinha de uma casa alaranjada e pequena.
O muro a nossa frente ainda em branco ganhará contornos coloridos, sorridentes e entre uma declaração e outra ali rabiscados, seremos apontados como a descrição do mais puro sentimento.
Deve chegar uma hora em que o sonho passa a ser real.

O meu sonho ganhou nuances de realidade bonita quando te avistei pela terceira vez.

E na terceira vez permaneceste no meu coração.

O amor tem cor púrpura. Só assim explico os finais da tarde com um céu pintado por Deus onde quase sempre te encontro..." Roubado de Natália

 

Roubei de Natália, porque a poesia me leva mais que a política, porque "Esperança" é o nome da imperatriz menina! 

 

Eu nunca custei a me entender, sempre me pareceu tudo tão claro, as respostas se formavam, como num fluxo de um rio constante, 

Eu... 

sempre... 

ví... 

 

Onde estou hoje? Num tempo estático, numa compreensão não conturbada de mim mesmo. Daqui onde estou agora vejo-me no passado e vejo-me no futuro, tenho uma visão absolutamente clara de mim em dois tempos. Como o nascer de um novo conceito artístico em meio a uma briga conturbada de idéias, onde um artista encontra seus sentimentos expostos em uma bandeja e o seu sustento, e eu opto como eles optaram antes, pela lógica, opto por colocar um ponto de luz na escuridão. Acompanha-me nessa dança? Valsa comigo nesse salão medieval? Deixa mais uma vez esse tango falar...


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Oque sou?

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Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...