A efémera,
diferir de ti é meu destino,
e nisso sigo tracejando um hino
minha danação.
Doce efémera,
Sou eu quem guia o cavalo
e num momentaneo estalo
passeio seu coração
Efémera
que só olha aos caminhos estrelados
e esse cocheiro não abrilhantado
ousa cantar a canção
A efémera presença
que na luxuria ostenta
o breve fulgor da danação
E minha efémera vontade
todo ser invade
num momento de ilusão...
Um comentário:
Belo poema Taz!
Gostei da colocação dos versos, de maneira em que tudo se torna mais intenso pouco antes do fim.
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