segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Efémera

A efémera,

diferir de ti é meu destino,

e nisso sigo tracejando um hino

minha danação.

Doce efémera,

Sou eu quem guia o cavalo

e num momentaneo estalo

passeio seu coração

Efémera

que só olha aos caminhos estrelados

e esse cocheiro não abrilhantado

ousa cantar a canção
A efémera presença
que na luxuria ostenta
o breve fulgor da danação
E minha efémera vontade
todo ser invade
num momento de ilusão...

Um comentário:

Unknown disse...

Belo poema Taz!
Gostei da colocação dos versos, de maneira em que tudo se torna mais intenso pouco antes do fim.

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...