Hoje vi, hoje sei, sei que Eliza sabe demais, assustadoramente não me impressionou, estava escrito em seus olhos acesos como dádivas da alma. Contabilizado na tolice aparente, que esconde uma verdade mimética: Ela nasceu sob a minha estrela, tão rapidamente como falei ela entendeu, e bem, me pareceu entender, não foi assombroso, fez como eu sabia que faria, e agiu como eu sabia que agiria, alguém assim só sendo não humano! Bem vinda seja a esta précita terra de devaneios e divagações, talvez um pouco de T.D.A. seja percebida, mas é nossa forte característica, como se fossemos iluminados não é pequenina? Clarice falava sobre nós, que somos bobos, mas creio eu que furtivos que somos agouraremos o tempo e então riremos em verdade, não pensas assim também? Sei que sim, é tão bom saber que também é capaz de ver aquilo que vejo, pensava eu que não havia outro como eu, mas a proximidade de dias nos define, é isto que somos. Agora que caminhas em leito de já sabidos conhecedores, vamos levar adiante nossa jornada e então com mochilas nas costas e uma estrada de terra, chegar onde nossos iguais chegaram! Que não busquemos a iluminação, afinal temos nossas próprias lanternas, sei e sabes que nossos corações são então faróis incandescentes, iluminam o caminho para que muitas coisas sejam vistas e os portos seguros encontrados. Não há de ter amálgama, nem há de haver completidão necessária, há tanto a dizer e eu em verdade afirmo que o amanhã não é incerto para você e eu. Agora então uma peça lhe prego, ao olhar no espelho escutará minha voz, e eu ao falar para o nada estarei dizendo a você o que sinto, pois é pra você que compreende que teço o fio da meada, e sei que é para mim seu olhar luminoso.
For Eliza.
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