Sobre 2009
Não salvei todos que queria, não fui a todos os lugares que desejei, não evitei contato o bastante com gente que, na minha singela visão, é desagradável. Tristemente não plantei a semente que queria, não escrevi um livro, não resgatei do fundo do poço aquele exemplar de “A Bela Adormecida” que infelizmente caiu Lá a algum tempo (Deus sabe como eu queria resgatar esse exemplar, meu Jesus sabe), não conversei com todos os antigos que eu adoraria ter conversado, perdi pessoas que sinceramente não eram simplesmente pessoas, eram parte de mim.
Ah, e como eu escutei asneiras esse ano, escutei desculpas fuleiras, ridículas, insanas, quase anedotas, e nessas eu realmente me segurei para não rir, não pretendo me julgar grande demais, mas as vezes a pseudo-sabedoria-humana é tão vaga e sem necessidade que eu me pego dizendo “nhanhanhanhanha.... Cú. Estou ultra tolerante a inocência, ela ainda valha a pena, e estou mega intolerante a burrice (pessoa você não sabe o quanto de burrice eu tenho aturado por semestre), no balanço dos contras despontam situações interessantes, eu me descobrir muito mais diferente do que imaginava, tanto que as vezes eu me pergunto se conseguiria me anular pra fazer parte de novo, de ser como eles... Sinceramente, morro por ser quem sou, e morro por não ser como eles...
Pros!
Faculdade, faculdade! Estudando coisas que gosto, (exceto um certo Luis). Aulas maravilhosas, com Antonio Fialho, Ana Lúcia, eles são o casal XX da EBA pra mim. Conheci gente demais, muitos humanos pra coleção, muita gente mesmo, sem poder listar aqui! Participaçao na CONAE, ótimo. Recuperando peso, e recuperando mesmo, agora é distribuir! Descobri que gosto de Pilates, e descobri que não posso pagar por Pilates ainda! Memoravel pessoa que conheci esse ano: Bibiola, como pode Bibiola ser tão legal assim? Ela é serena, esperta, amiga, muito amiga, daquelas pessoas que quer mudar o mundo porque você chorou na frente dela! Hum, entendendo a totalidade da natureza humana, descobri que minhas capacidades são mesmo acima da média, depois de tudo que vivi em 30 anos, para tristeza daqueles que bateram a mão no peito e gritaram para os quatro ventos “você não é nada!” Desculpe o desapontamento, ignóbil é aquele sem nobreza, e se ser nobre é ser como você então eu prefiro ser a poeira da estrada, ser o roceiro, o plantador, que do fundo do coração na sua simplicidade são mais complexos que esses que se julgam tão grandes. Eu rememoro algumas coisas e me pego percebendo o quão tolos são esses mortais! Esses e seus guias cegos. Sempre tenho passado pelo meu lugar especial, o som dos pássaros e a ausência de pessoas é delicioso. E a vadia gente, agora a mostra! Bem me lembro “blá blá blá sou superior, você não é gente normal, bla bla bla!” não sou eu que estou na internet mostrando a nudez e o despudor da futilidade! Pra tu, Blá blá blá no dia que te encontrar de novo, e Deus queira para o teu bem que não me encontres jamais, tratarei você como um homem, se me dirigir a palavra apanharás como homem também.
Fora isso, adeus por enquanto cães dos ricos, mascotes dos famigerados e usurpadores, seres de má índole, porcos prepotentes e depravados que ululeiam por ai, vocês hoje são uma gota de nada na imensidão do meu universo.
Carpe dien emquanto ainda podem...
Um comentário:
Risos...gostei do texto.
Mas sempre acho que tu tem um pouco de megalomania.
Alías, o que é normal entre nós, seres superiores. Há há há.
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