Nós vencemos porque parecemos pequenos aos olhos daqueles que se julgam grandes!
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
sábado, 27 de setembro de 2014
ESCURO PORTO
O sonhar revela outro mundo
este mundo me despoja a dor
sou eu, de outro tempo oriundo
mas como todos eu procuro amor.
sou eu, de outro tempo oriundo
mas como todos eu procuro amor.
Aqui, despojo meu agouro morto
envelhecido pela parda aurora
renego o beijo que já foi descrito
e aqui não vivo apenas vou me embora
envelhecido pela parda aurora
renego o beijo que já foi descrito
e aqui não vivo apenas vou me embora
teço a teia do amargo engano
vivendo preso sem um só clamor
descrito em vestes de um pobre pano,
alguma coisa sobre nosso amor
vivendo preso sem um só clamor
descrito em vestes de um pobre pano,
alguma coisa sobre nosso amor
não restam vinhas que façam vingar
só o olho triste do poeta, morto
este que só fizeram foi julgar
pois nesse dia quis não ser mais torto.
só o olho triste do poeta, morto
este que só fizeram foi julgar
pois nesse dia quis não ser mais torto.
o vislumbrar de escuro pensamento
se viu em júbilo por nada mais
preso em vida, olha teu tormento
te digo amigo resta o que desfaz.
se viu em júbilo por nada mais
preso em vida, olha teu tormento
te digo amigo resta o que desfaz.
Eu preso! fronte, já molhada, mostro
em mim pintado o rubro, escarnecido
me diz sorrindo:"És senão um monstro"
torno-me o monstro que escuro pinto.
em mim pintado o rubro, escarnecido
me diz sorrindo:"És senão um monstro"
torno-me o monstro que escuro pinto.
o sonhar revela um outro mundo,
este meu mundo que despoja a dor
sou eu, de outro lugar oriundo
mas como todos só procuro amor.
este meu mundo que despoja a dor
sou eu, de outro lugar oriundo
mas como todos só procuro amor.
Taz
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Oque sou?
- Taz Junes
- Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...