domingo, 16 de outubro de 2011

O amor segundo eu mesmo...




    Às vezes eu vejo as pessoas dizendo coisas sobre o amor, determinando coisas sobre ele como se fossem estudiosos antigos sobre o mesmo, escuto pessoas se dizendo donos do amor, pessoas que afirmam ter dominado esse sentimento em si, tolice! idiotice! Eles não conhecem o amor real, nem fazem ideia do que o amor é, ou o que ele representa, se assemelham a jarros ocos que o amor não tocou, tolos não sabem que somos meros objetos na mão do amor, somo sinceramente e verdadeiramente servidores dos desejos que o amor tem, pois quando ele em verdade nos preenche sentimos todo o poder que ele carrega, o amor não pode nem deve ser controlado, ele é o senhor de si e de tudo que toca, o amor é a chama que devora o frio, é o que consome seu hospedeiro se o mesmo não viver para esse amor, aqueles que são usados pelo amor nunca mais serão os mesmos, poderão dizer que aprenderam, que nunca mais serão subjugados, a esses a condenação de não mais amar, nunca mais serão hospedeiros do amor pois o que eles desejam é o domínio do amor. O amor é o mais forte dos sentimentos, e assim mais forte que todos nós, o amor não pode ser domado, se parecer domado para você então em verdade lhe digo, isso não é amor! Eu sei muito bem o que é ser tomado por isso, é a maior droga do mundo, de graça, não precisa de trafico, e vicia no primeiro instante que seu sentimento parece ser retribuído, todos que sobrevivem a ele se tornam zumbis em busca de seu retorno, tudo que almejam aqueles que amaram verdadeiramente é que um belo dia ele venha e tome para si novamente este ser insignificante que percebeu que só era grande porque o amor o usava como lar. A você que se julga maior do que o amor, dominante dele, sei que você é oco e triste somente esperando para ser mais um receptáculo desse tal amor.

Oque sou?

Minha foto
Sou uma sombra escondida e repousante num coração murmurante, por trás de um semblante quase elegante... Ser que vive desde bem antes, feito de pedaços remendados, e no seu peito arfante, bate relutante um coração petrificado...