Percebo isso hoje, já nenhuma palavra contrária pode ser proferida de minha língua, meu tempo não é mais o tempo do homem, meu tempo não é mais o tempo conhecido por vos. Não tenho pretensões de reconciliar-me com a humanidade, já não esta em mim tal decisão, digamos que deixo em tuas mãos singelas tão acostumadas a destruir o que é belo, deixo a um ser humano o poder de fazer com que eu olhe para a raça inteira com os mesmo olhos tolos e iludidos de antes, deixo para ti ser desprovido de percepção do que é o precioso e o vaidoso, somente se for capaz de enxergar além de suas luxúrias e egoísmos fará com que aquele em quem me tornei tenha uma visão positiva de toda tua casta, pois no momento, sou tudo menos humano.
Tenha seu tempo criatura humana, pois o meu tempo e o tempo humano já não são mais os mesmos. Ainda digo, não juntai tesouros na terra, que não são eles passíveis de vida nos céus, a retidão com que trata o seu semelhante é a mesma que lhe será ofertada por outrem, veja além do que vê as meras aspirações humanas, no sentido de que devemos sim, viver aqui, mas também deve-se ver o que há Além do viver neste mundo, se seu prazer reside na lagrima e na tristeza alheia então você vive e caminha para um viver obscuro onde a paz é meramente um desejo distante.
Seja bom, seja alem do que os acostumados aspiram, seja criatura única e assim sendo, faça o bem que todos os outros não o fazem.
Carpe diem